Com uma trajetória marcada pela dedicação ao cuidado e ao conhecimento, o enfermeiro Luiz Carlos Zamboni encontrou na Enfermagem mais que uma profissão — um propósito de vida. Desde cedo, ele já demonstrava vocação para a área da saúde e o desejo genuíno de acolher pessoas. “Sempre gostei do cuidado em si, de conversar, de ajudar. Isso me fez escolher a enfermagem”, conta.
Atualmente, sua atuação é ampla e integrada: trabalha com dor, cicatrização, laserterapia e controle de doenças crônicas, oferecendo um cuidado completo e personalizado. “Essas áreas se complementam muito. Um paciente com ferida crônica, por exemplo, também sente dor, tem diabetes ou outras condições. Não dá pra tratar só a ferida ou só a glicose. O cuidado precisa ser integrado.”
A laserterapia, que ainda é novidade para muita gente, tem sido uma grande aliada nesse processo. Ele explica: “O laser estimula a regeneração celular, reduz a inflamação, melhora a circulação e acelera a cicatrização. É seguro, indolor e com ótimos resultados, inclusive em crianças, desde que o atendimento seja humanizado e lúdico.”
Seu olhar ampliado e atento para o ser humano faz com que enxergue o papel da Enfermagem muito além dos estereótipos. “Não somos apenas quem aplica injeção ou faz curativo. Somos educadores, gestores do cuidado, estamos presentes na prevenção, na orientação e no acompanhamento. Atuamos em diversos espaços da sociedade, sempre com escuta e presença.”
Com uma rotina intensa, Luiz Carlos Zamboni divide seu tempo entre a coordenação de Epidemiologia, Imunização e Equipe Multidisciplinar na prefeitura, atendimentos na Clínica Espaço Evoluir, visitas domiciliares e projetos educativos. Mas é na transformação real da vida das pessoas que encontra sua maior realização.
Ele relembra com emoção o caso de uma paciente que convivia com uma úlcera na perna há mais de dez anos: “Ela já estava desanimada, achava que nunca iria melhorar. Com laser, cuidado adequado e plano de tratamento, conseguimos fechar a ferida em poucos meses. Mais do que a cicatrização, ela recuperou a autoestima. Voltou a andar com confiança. Isso é o mais bonito.”
Para quem enfrenta dor crônica ou um processo de cicatrização difícil, ele deixa uma mensagem de esperança:
“Não desista. Com o cuidado certo, é possível sim melhorar. Procure alguém que escute você por inteiro. Cuidar é mais do que tratar o sintoma – é acolher sua história, seu contexto e caminhar junto até a recuperação.”






