Jefferson Brasil: da periferia aos holofotes do cinema brasileiro

 

O ator Jefferson Brasil carrega uma trajetória inspiradora, marcada pela arte, superação e compromisso social. Ainda jovem, praticava capoeira e dança de rua, mas foi ao assistir ao filme “Cidade de Deus” — marco do cinema brasileiro — que percebeu que jovens negros e periféricos, como ele, também poderiam protagonizar grandes produções. A partir dali nasceu o desejo de atuar.

Sua primeira oportunidade no cinema veio com uma participação em “O Maior Amor do Mundo”, dirigido por Cacá Diegues. Desde então, Jefferson acumulou papéis importantes, sendo o mais lembrado pelo público o personagem Senegal, no filme “Alemão”, que até hoje lhe rende abordagens nas ruas. Entre tantos desafios, destaca o personagem Leu no filme “O Faixa Preta”, que conta a história real de Fernando Tererê. Para interpretá-lo, precisou de uma intensa preparação, já que nunca havia pisado em um tatame. O resultado foi tão transformador que Jefferson seguiu no jiu-jitsu, tornou-se atleta competidor e já conquistou seis medalhas de ouro.

Momentos marcantes não faltam em sua trajetória. Ele lembra com carinho os bastidores de “400 Contra 1”, filmado em Ilha Grande, onde passou três semanas gravando em meio ao cenário paradisíaco. Sua dedicação aos personagens vai além das câmeras: Jefferson gosta de construir a história de vida de cada um para compreender sua essência e dar mais verdade às interpretações.

Com olhar atento ao futuro, sonha com papéis que unam suas paixões, como um personagem que envolva dança ou um guerreiro no estilo gladiador. Sobre o mercado atual de filmes e novelas, observa que ele continua competitivo, mas lamenta que, cada vez mais, números de seguidores nas redes sociais definam escolhas de elenco. Para Jefferson, isso desestimula artistas que estudaram anos, sobretudo os que vêm das periferias e da população negra, que seguem buscando espaço.

Atualmente, Jefferson Brasil celebra a segunda temporada da série “Cidade de Deus” na HBO Max. Além das telas, atua como coordenador do projeto social “Bonsai Vidigal”, ligado ao Instituto “Cidades Invisíveis”, que oferece oficinas gratuitas de esporte, cultura e educação para jovens e adultos da comunidade do Vidigal. Paralelamente, dedica-se à escrita e direção, roteirizando a série autoral “Quem Manda no Baile”, que retrata os bailes funk da década de 1990, e se prepara para dirigir “Tráfico da Educação”, uma série voltada ao conteúdo educacional.

Com talento, dedicação e compromisso com a transformação social, Jefferson Brasil continua escrevendo uma história de representatividade e inspiração no cinema e na televisão brasileira.

Instagram pessoal: @jeffersonbrasilll
Projeto social: @cidadesinvisiveisoficial

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